Senhor, tira de mim essa vontade de escrever coisas de amor, principalmente de amores impossíveis, improváveis e impensáveis.
Tira meu coração dessa esquina, dessa encruzilhada (e falando nisso, livra-me de todo trabalho feito para meu mal, caso haja), onde todas as vias são de mão-única, onde só trafegam perguntas, nunca respostas.
Tira essa preguiça de virar a página, de abrir os olhos, de esticar as pernas. Preguiça de abrir os braços e sentir o vento trazendo novidades, coisas boas.
Tira essa minha incapacidade de admitir (mesmo que para mim mesma) que o problema do mundo não sou eu e que o mundo não é o problema pra mim. Me ajuda a acreditar mais em mim de verdade, não só da boca pra fora.
Me ajuda a valorizar ainda mais o afeto que conquistei das pessoas que vêm passando por minha vida durante esses anos. Me ajuda a desejar de verdade retribuir o carinho que me é entregue sem pedir, todos os dias (pois só quando vem do coração é que é válido).
E principalmente, me ajuda a cada dia fazer menos mal aos outros, para que um dia consiga evoluir a ponto de começar a realmente fazer o bem.
Sem mais, AMÉM!
18.8.10
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Amiiiiiiigo, hein?! Pega leve aí... rs